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quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Você sabe tudo mesmo sobre a Independência do Brasil?

Conheça um pouco sobre os fatos que envolvem o 7 de setembro e não estão nos livros de história. (Reprodução
Conheça um pouco sobre os fatos que envolvem o 7 de setembro e não estão nos livros de história.

Confira algumas histórias sobre a Independência que ninguém conta

   Nesta quarta-feira, 7 de setembro, comemoramos o dia da Independência do Brasil. Nos livros de história temos todo um glamour em torno da data, com batalhas incríveis em cima de belos cavalos, Dom Pedro I empunhando uma espada e gritando a famosa frase: “Independência ou morte!
   O lindo quadro de Pedro Américo tem a função de “retratar” o que aconteceu naquele dia de quase primavera do ano de 1822. Mas será que fui tudo exatamente como escreveram nos livros que todos nós lemos e relemos enquanto estávamos na escola?
   “Há boatos” de que não foi bem assim... conheça aqui alguns dos fatos que caíram na boca do povo e, quase, já fazem parte da história oficial, basta apenas encadernar e distribuir nas escolas.


Pedro Américo era um artista que costumava romancear suas obras. Provavelmente, por isso ele foi contratado para contar a história da Independência do Brasil em um quadro. Lá foram inseridos vários elementos que não existiam na realidade, como uma colina em meio ao vale do Ipiranga. Não existiram “dragões da independência”, mas sim alguns membros da comitiva de Dom Pedro, como um padre.


Dom Pedro e sua trupe montavam mulas e não “corcéis”.


A viagem a Santos, oficialmente, foi realizada para que o então príncipe colocasse ordem numa rebelião contra José Bonifácio que acontecia por lá, mas nada impede que o verdadeiro para a viagem tenha sido uma visita a sua famosa amante, Domitila de Castro, mais conhecida como Marquesa de Santos.


Dom Pedro I não usava roupa de gala para viajar entre Santos e São Paulo, mas sim roupas confortáveis de viagem, até porque, naquela época não existia carros e muito menos os confortáveis ônibus e as rodovias Imigrantes e Anchieta, que tornam o trajeto bem mais curto e menos desgastante.


A independência foi muito mais complicada e demorada do que um simples grito de “Independência ou morte”. Além de ter demorado anos para ser alcançada, ainda rendeu uma bela grana desembolsada, já que Portugal cobrou uma “taxa” pela “quebra de contrato de exclusividade”.


Dom Pedro não queria voltar a Portugal, mesmo com inúmeras ordens e pedidos de seu pai, Dom João VI. A independência foi “gritada” para que ele não precisasse retornar


Historiadores relatam que durante a tal viagem, Dom Pedro precisava parar a cada meia hora, mais ou menos, porque estava com uma forte diarreia e voltando de uma de suas idas até a moita mais próxima ele recebeu algumas cartas que o deixaram irritado e pronto para decretar que não dependeria mais de Portugal.


Ao consultar jornais datados de 1822, quando se deu a independência, não foram encontrados relatos sobre o “grito do Ipiranga”, ou seja, a data do ocorrido também foi inventada. Que parte da história oficial será que é verdade? Fica a dúvida...

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